Imunologia é uma das matérias que o aluno de Medicina acompanha durante a graduação, sendo responsável por estudar o sistema imunológico dos seres humanos e seu funcionamento.
Por meio deste estudo, é possível se aprofundar sobre os níveis de defesa do corpo e como ele reage frente à doenças e organismos invasores, possibilitando aos médicos diagnosticarem o paciente e aplicarem as medidas necessárias para recuperação.
A seguir, vamos explicar em detalhes o que é imunologia, sua real importância para quem vai ingressar neste curso e como funciona esse sistema. Boa leitura!
O que é imunologia?
É a área que estuda o funcionamento do sistema imunológico, ou seja, os mecanismos de defesa do corpo contra vírus, bactérias, parasitas ou outros agentes estranhos.
Durante essa matéria da faculdade, o estudante de Medicina aprende como o organismo reage quando entra em contato com esses invasores.
É fundamental que o médico tenha conhecimento sobre a imunologia para entender como as doenças, alergias e outros problemas de saúde afetam o sistema imune, para ter mais clareza sobre o diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção.
Como surgiu esse estudo?
Um dos primeiros marcos nessa área foi em 1796, quando o médico inglês Edward Jenner descobriu a proteção contra a varíola humana por meio do vírus da varíola bovina. Ele realizou, assim, a vacinação pela primeira vez.
A partir de então, o segmento evoluiu e, hoje, entre as áreas da Medicina, a imunologia está associada a diversos avanços tecnológicos, especialmente com o desenvolvimento de vacinas para a erradicação e prevenção de doenças.
Como é dividida a imunologia?
Ao estudar imunologia na faculdade, o aluno se depara com diferentes divisões dentro dessa área, entre elas:
- imunologia clínica: área que se volta para o diagnóstico e tratamento de doenças que acometem o sistema imunológico;
- imunologia evolutiva: área que estuda as transformações do sistema imunológico de acordo com a evolução das espécies;
- imunologia reprodutiva: estuda a relação entre o sistema imunológico da mulher e o embrião, analisando fatores que podem comprometer a gestação;
- imunologia celular: estudo dos eventos celulares que ocorrem quando o corpo entra em contato com um agente agressor;
- imunoparasitologia: área que estuda os mecanismos de resposta do organismo às infecções parasitárias;
- imunogenética: estudo que se volta para a influência genética no sistema imunológico, sendo uma área essencial para verificar, por exemplo, se há compatibilidade de órgãos entre doador e receptor;
- imunoterapia: área dedicada a tratamentos que têm por objetivo deixar o sistema imunológico mais forte para lidar com o câncer, doenças infecciosas e alérgicas.
Como funciona o sistema imunológico? Entenda!
O sistema imunológico é composto por várias células, com cada uma desempenhando uma função na defesa do organismo. São os glóbulos brancos ou leucócitos, que abrigam os linfócitos, neutrófilos e macrófagos, responsáveis por bloquear e eliminar microrganismos.
Os linfócitos são os que mais produzem anticorpos, proteínas que se ligam aos antígenos (substâncias estranhas ou agentes infecciosos), ativando células para destruir um vírus, por exemplo.
Já os macrófagos e neutrófilos atuam na resposta celular, atacando uma célula que foi infectada.
Imunidade inata e imunidade adquirida
Dentro da imunologia ainda existe a imunidade inata (natural) e a adquirida (adaptativa). A primeira é a defesa que o organismo tem desde o nascimento, sendo sempre a mesma resposta imunológica, seja qual for o agente agressor.
Por outro lado, a imunidade adquirida é específica para cada antígeno, sendo desenvolvida quando a pessoa é exposta a agentes estranhos ao longo da vida. O corpo cria uma memória a respeito do antígeno e sabe como atacá-lo.
Qual a importância de estudar imunologia na faculdade de medicina?
Para compreender melhor as doenças e os mecanismos de defesa do corpo, o médico precisa estudar imunologia. Assim, ele pode ter uma visão ampla sobre a complexidade do sistema imune, o que vai ajudar a lidar com diferentes casos clínicos.
Esse conhecimento também é fundamental para entender como os pacientes podem não apenas combater doenças e alergias, mas também prevenir esses problemas.
Além disso, é uma área que não para de evoluir com o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas para o combate e controle de diferentes enfermidades, incluindo doenças autoimunes e alguns tipos de câncer.
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