Veja como promover mais igualdade utilizando a linguagem inclusiva para se comunicar!

A linguagem inclusiva promove um modo de comunicação que respeita a diversidade e particularidades de cada indivíduo. A seguir, aprenda a utilizá-la corretamente!

A diversidade é um tema que vem ganhando cada vez mais espaço e, claro, a comunicação também precisa se adequar, de forma a não excluir ou diminuir nenhum grupo de pessoas.

Para isso, conhecer e adotar a linguagem inclusiva é um passo importante para que possamos nos relacionar com mais respeito.

Mas, afinal, que linguagem é essa e como utilizá-la no dia a dia? Para que você possa esclarecer todos esses pontos, preparamos o artigo a seguir. Acompanhe e tire todas as suas dúvidas!

O que é a linguagem inclusiva?

A linguagem inclusiva faz adaptações no uso de palavras sem alterar as regras que conhecemos no idioma, com o objetivo de não excluir nenhum grupo da sociedade. Assim, possibilita uma comunicação mais respeitosa.

Dessa maneira, nenhuma palavra precisa ser criada para utilizar a linguagem inclusiva, seja na escrita ou na fala: a ideia é construir frases pensando nas palavras utilizadas.

Por exemplo: ao se referir às pessoas que são gerentes de uma empresa, em vez de usar “os gerentes” (considerando que há mulheres no cargo), você pode usar “pessoas da gerência” ou apenas “gerência”.

8607 | linguagem inclusiva

Qual a importância de conhecer a linguagem inclusiva?

É importante conhecer e utilizar a linguagem inclusiva para que todas as pessoas se sintam incluídas e representadas na hora de se comunicar. Isso porque, mesmo sem modificar as regras da língua portuguesa, você utiliza um vocabulário não sexista.

É uma mudança que vem sendo discutida, já que a norma na língua portuguesa é utilizar o masculino como o gênero neutro. Então, ao se referir à equipe de uma empresa, mesmo que ela tenha nove mulheres e um homem, o comum é dizer “os colaboradores”.

Saiba ainda que, além do cuidado com o gênero na hora de falar ou escrever, a linguagem inclusiva também se refere a uma comunicação:

  • não capacitista, ou seja, que respeita pessoas com deficiência;
  • não violenta, quer dizer, com a utilização de um discurso focado na empatia;
  • anti racista, que indica o cuidado em não utilizar termos preconceituosos ou que diminuam grupos raciais.

Portanto, para respeitar a diversidade, a ideia é adotar a linguagem inclusiva no ambiente acadêmico, profissional ou qualquer outro espaço. As empresas, por exemplo, podem utilizar esse sistema de comunicação até mesmo como um dos pilares de responsabilidade social.

Qual a diferença entre a linguagem inclusiva e a linguagem neutra?

A linguagem inclusiva, apesar de não alterar nenhuma regra do nosso idioma nem de criar palavras novas, gera muita polêmica. Afinal, há muita gente que se recusa a modificar a forma de falar ou escrever, mesmo que o sistema atual não inclua todos os grupos.

Contudo, o que causa ainda mais debate é a linguagem neutra. Apesar de muitas pessoas acharem que a elas são iguais, há algumas diferenças. O objetivo de ambas é promover a inclusão, porém cada uma tem seu uso apropriado.

No caso da linguagem neutra, sua ideia é modificar as palavras que temos hoje e que são indicativas de um ou outro gênero. Assim, em vez de dizer “todos ou queridos”, a proposta é utilizar “todes ou querides”.

O intuito dessa linguagem é representar a comunidade LGBTQIAP+, que inclui pessoas que não se identificam com nenhum gênero, por exemplo.

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Como usar a linguagem inclusiva no dia a dia?

Se você quer promover a inclusão na hora de se comunicar, pode fazer pequenas adaptações na linguagem. Abaixo, você acompanha algumas dicas!

Uso de coletivos

Para englobar diferentes grupos, você pode utilizar termos que passem a ideia de coletivo. Por exemplo: no lugar de usar “os líderes”, utilize “as lideranças”. Em vez de usar “colaboradores”, troque por “equipe”.

Uso da palavra pessoa

Caso não seja possível se valer de um coletivo, uma estratégia é utilizar a palavra pessoa. Assim, em vez de falar “contratamos redator e programador”, você pode falar “contratamos pessoa redatora e pessoa programadora”.

Pronome ILE/DILE ou ELU/DELU

Para utilizar a linguagem neutra, quer dizer, não-binária, você pode utilizar pronomes modificados. Com isso, no lugar de “ele/ela” ou “dele/dela”, você pode utilizar como pronomes os termos “ile/dile” ou “elu/delu” para se referir a todas as pessoas.

Nome de profissões

Você pode substituir “os médicos” por “equipe médica” ou “os policiais” por “polícia” para não fazer nenhuma menção de gênero na hora de se comunicar.

A sociedade passa por transformações e, quando a pauta é diversidade, a comunicação precisa se adaptar e acompanhar esse movimento. Nesse contexto, é interessante conhecer e colocar em prática a linguagem inclusiva para promover a diversidade.

Para que mais pessoas conheçam a linguagem inclusiva e sua importância, compartilhe este artigo em suas redes sociais!



Outras dúvidas sobre linguagem inclusiva que podem ajudar

  1. Qual o objetivo da linguagem inclusiva?

    A linguagem inclusiva tem como objetivo não excluir ou diminuir nenhum grupo de pessoas, por isso propõe adaptações no idioma sem alterar as regras da língua portuguesa ou criar novas palavras.

  2. Para a linguagem inclusiva é correto recorrer ao “x” e “@”?

    O “x” ou “@” (amigxs ou tod@s), são propostas da linguagem neutra. Contudo, eles foram substituídos pelo “e” (todes, amigues), tornando o vocabulário possível tanto para escrita e fala quanto para o uso em softwares de suporte para pessoas com deficiência visual.

  3. Por que usar a linguagem inclusiva?

    É importante utilizar a linguagem inclusiva para se comunicar de forma a representar todos os grupos de pessoas.

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