Educação física adaptada: conheça a importância em aplicar esse conceito!

A educação física adaptada é responsável por levar o esporte e a prática de exercícios físicos à pessoas com limitações motoras ou psicomotoras. A seguir, veja como funciona esse conceito!

Praticar esportes e atividade física traz ganhos para a saúde e proporciona bem-estar. Mas como fica a realização do exercício para pessoas com deficiência, que apresentam alguma limitação motora ou psicomotora? Nesse contexto, entra a importância da educação física adaptada.

Estamos falando de um segmento da educação física que propicia a inclusão das pessoas no esporte e atividades de lazer. Aliás, com as adaptações realizadas, é uma área que pode descobrir talentos e formar grandes esportistas em diferentes modalidades.

Quer entender melhor como funciona a educação física adaptada, a importância de conhecer esse segmento e algumas das principais modalidades? Fica com a gente e acompanhe as informações que reunimos para você!

O que é a educação física adaptada?

É um segmento da educação física voltado para atender pessoas com deficiência, com a realização de atividades (jogos, esportes e lazer) que respeitem suas capacidades e limitações. 

Logo, é uma área bastante interessante para quem faz faculdade de educação física ampliar suas perspectivas profissionais. Isso porque, com especialização na área, é possível trabalhar com atividade física adaptada como personal trainer, em academias, clubes desportivos e, para os licenciados, na educação física escolar.

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Qual a importância da educação física adaptada?

Com a educação física adaptada, é possível oferecer meios de inclusão para que as pessoas com deficiência possam se exercitar, praticar esportes e, inclusive, construírem uma carreira como atletas para disputarem tanto torneios regionais, estaduais e nacionais, como as Paraolimpíadas.

Nesse sentido, é uma oportunidade para que essas pessoas (crianças, jovens, adultos ou idosos) possam realizar uma atividade física, melhorar a qualidade de vida e conhecer suas potencialidades. 

A ideia é permitir que todos possam aproveitar os benefícios que o exercício físico e o esporte oferecem, ou seja, os ganhos para a saúde em geral, a socialização, descontração e melhora da autoestima. 

Para as crianças, é uma forma de oferecer atividades adaptadas no sistema escolar, permitindo uma educação inclusiva e o acesso dos alunos aos momentos de esporte, lazer e recreação.

Como surgiu esse segmento?

A educação física adaptada teve início na Primeira Guerra Mundial, quando os médicos perceberam que a atividade física poderia ser utilizada como um suporte terapêutico para o tratamento de combatentes que tiveram limitações permanentes.

Na Segunda Guerra Mundial, essa prática ganhou ainda mais força, pois os jogos passaram a fazer parte do tratamento de soldados, inclusive com a realização de torneios anuais em um hospital da Inglaterra. 

E olha que curioso: foi essa iniciativa que deu origem aos primeiros Jogos Paraolímpicos, realizados em Roma, no ano de 1960, que contou com a participação de 23 países. Desde então, o evento é realizado a cada 4 anos, trazendo cada vez mais pessoas com deficiência para brilhar no mundo dos esportes.

Conheça 6 modalidades de esportes adaptados

Se você tem interesse em atuar com educação física inclusiva, é interessante conhecer 6 modalidades esportivas com essa proposta. Confira!

Basquete em cadeiras de rodas

Os jogadores disputam a partida em cadeiras de rodas (próprias para o basquete), sendo que cada time conta com cinco atletas cada. O basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paraolímpica do Brasil e, atualmente, conta com times femininos e masculinos.

Ciclismo

O ciclismo adaptado ou paraciclismo é uma modalidade esportiva praticada por pessoas com deficiência em bicicletas ou triciclos adaptados. Assim, o público pode acompanhar provas com muita velocidade e que exigem um bom condicionamento físico dos atletas.

Tênis de mesa

São disputas individuais, em duplas ou em equipes, podendo ser praticadas por atletas amputados, com paralisia cerebral ou cadeirantes. A disputa acontece em cinco sets.

Voleibol sentado

O vôlei adaptado ou sentado é também uma modalidade paraolímpica de destaque. São seis jogadores de cada time, sendo realizada em uma quadra de tamanho menor que a de vôlei convencional. 

Atletismo

O atletismo adaptado envolve diferentes provas, como corrida, saltos, arremesso e lançamentos, podendo ser praticado por homens e mulheres com alguma deficiência física ou visual.

Futebol

O futebol adaptado pode ser direcionado para equipes com jogadores amputados, com paralisia cerebral, cadeirantes ou com deficiência visual ou auditiva. Assim, é um esporte símbolo da nossa cultura que também se torna inclusivo.

Como promover aulas mais inclusivas?

Para promover uma aula mais inclusiva, especialmente em locais que têm a preocupação com a responsabilidade social, é importante que o professor busque conhecimento na área como uma especialização em atividade física adaptada.

Assim, ele pode compreender os diferentes tipos de deficiência e todas as possibilidades no campo da educação física.

É necessário ainda ser empático e conhecer as capacidades e limitações de cada aluno, buscando práticas adequadas para cada um. Além disso, é importante trabalhar para conscientizar toda a turma sobre a importância da inclusão e diversidade.

Neste artigo, você viu como a educação física adaptada é importante para a inclusão e para a formação de atletas. Assim, é um campo de trabalho amplo e interessante para profissionais da área.

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Outras dúvidas sobre educação física adaptada que podem ajudar

  1. O que é educação física inclusiva?

    É a educação física adaptada com atividades de recreação, lazer e esportes para pessoas com deficiência.

  2. Quais os princípios da educação física adaptada?

    A educação física inclusiva deve ser baseada nos princípios da normalização, integração e individualização.

  3. Como começar a ensinar esporte adaptado?

    Para ingressar no segmento do esporte adaptado, é importante que o profissional faça uma especialização na área e estude sobre esse campo de atuação. É necessário ainda ter empatia para compreender as limitações de cada aluno.

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